08/12 (Quarta-feira) - CIEP Alberto Pasqualine, 358. Bairro da Luz / Nova Iguaçu - 10:00h e 14:00h.
Introdução
Interferência Cênica
Oficina da Palavra
Xilogravura
Roda de Decvlamação de Cordeis
15/12 (Quarta-feira) - Escola Municipal Vinina Corrêa - Bairro Califôrnia / Nova Iguaçu - 15:00h.
Interferência Cênica
17/12 (Sexta-feira) - Espaço ENCENARTE do Pontinho de Cultura Laboratório Cultural - Bairro Miguel Couto / Nova Iguaçu - 18:00h.
Introdução
Interferência Cênica
Oficina da Palavra
Xilogravura
Roda de Declamação de Cordéis
Palestra com o Cordelista Jota Rodrigues
20/12 (Segunda-feira) - Teatro Raul Cortez - Centro / Duque de Caxias - 18:00h.
Introdução
Interferência Cênica
Oficina da Palavra
Xilogravura
Roda de Declamação de Cordéis
sábado, 11 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Jota Rodrigues, mais conhecido como "Seu J". Um dos grandes cordelistas da Baixada Fluminense e participante do projeto.
“O bom artista nem sempre é visto pela sua boa arte, mas sim pela simplicidade”
José Rodrigues de Oliveira ou apenas “Jota Rodrigues” é poeta popular de literatura de cordel, xilogravador, grande conhecedor das plantas medicinais e, acima de tudo, um homem simples. Nascido em águas belas, sertão de Pernambuco, Jota obteve desde cedo o interesse pela arte, se maravilhava e ficava até altas horas ouvindo seu pai, José Salustiano, lavrador e violeiro repentista, tocar depois de um dia de trabalho.
Em 1946, José escreve o seu primeiro folheto: “Cordel tiatro e curtura da roça” e no início de 64 o poeta chega a Morro Agudo, Nova Iguaçu. Depois de editar várias obras, o cordelista se apresenta à Feira de São Cristóvão onde é discriminado por ser analfabeto. Surpreso com a ignorância dos seus pares, desconhecedores da verdadeira identidade do cordel, Jota passa a procurar outros meios de divulgar suas obras e começa a apresentar sua proposta em museus, escolas, creches e universidades.
Os temas abordados pelo poeta refletem fantasia, desejos, sonhos, esperanças, fatos históricos e o sofrimento do povo. Até agora são mais de 400 obras, entre eles folhetos com oito páginas, romances com 32 e um livro intitulado “Primeira Antologia de Cordéis do Jota Rodrigues”, no qual são reproduzidos, na íntegra, 12 folhtetos do autor.
O cordelista, mesmo sofrendo diversos momentos difíceis para divulgar seu trabalho diz:
- Para viver na arte tem que viver para arte – afirma o poeta.
Em 1946, José escreve o seu primeiro folheto: “Cordel tiatro e curtura da roça” e no início de 64 o poeta chega a Morro Agudo, Nova Iguaçu. Depois de editar várias obras, o cordelista se apresenta à Feira de São Cristóvão onde é discriminado por ser analfabeto. Surpreso com a ignorância dos seus pares, desconhecedores da verdadeira identidade do cordel, Jota passa a procurar outros meios de divulgar suas obras e começa a apresentar sua proposta em museus, escolas, creches e universidades.
Os temas abordados pelo poeta refletem fantasia, desejos, sonhos, esperanças, fatos históricos e o sofrimento do povo. Até agora são mais de 400 obras, entre eles folhetos com oito páginas, romances com 32 e um livro intitulado “Primeira Antologia de Cordéis do Jota Rodrigues”, no qual são reproduzidos, na íntegra, 12 folhtetos do autor.
O cordelista, mesmo sofrendo diversos momentos difíceis para divulgar seu trabalho diz:
- Para viver na arte tem que viver para arte – afirma o poeta.
Por Rodrigo Valo e Saulo Ribeiro; In: http://jovemreporter.blogspot.com/2007/11/jota-rodrigues-mais-de-meio-sculo-de.html
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